A Feiticeira do Rio Antigo

quinta-feira, 31 de março de 2011


Oi galera,

Aí vai mais um texto do professor José Luiz !!!
Aproveitem !!
Beijinhos

Lourdinha

A FEITICEIRA DO RIO ANTIGO


Após o incêndio do casario da Travessa do Mercado, em 1790, o lugar decaiu e tornou-se reduto de marginais e antro de prostituição do mais baixo nível. Dentre as mais famigeradas figuras do Arco do Telles nessa época, sobressaiu-se a prostituta e depois feiticeira Bárbara dos Prazeres. A maior parte dos dados abaixo foram registrados pela Intendência Geral de Polícia, criada pelo Príncipe D. João, em 1809.

Nascida em Portugal no ano de 1770, tinha 18 anos de idade quando veio com o marido para o Brasil. No Rio de Janeiro, apaixonou-se por um mulato e assassinou o esposo para viver livremente com o amante. Consta que o homem, porém, passou a viver às custas da jovem e chegou a consumir a maior parte dos seus bens. Durante uma briga do casal, Bárbara o matou também.

Marcada pelos assassinatos e sem meios de subsistência, restou à bela jovem de 20 anos ganhar a vida se prostituindo. Fez seu ponto exatamente ali, debaixo do Arco do Telles, onde angariou vasta clientela. Por quase 20 anos, ela considerou ter encontrado a sua vocação e o seu lugar na sociedade.

Porém, o tempo e a vida desregrada cobraram o seu tributo. Começou a ficar velha e já não atraía tantos homens. Também as dores nos ossos a cada dia ficavam mais insuportáveis (provavelmente havia contraído sífilis). Temendo cair na miséria e na solidão, desesperada, ela procurou um remédio nas muitas casas de feitiçaria e magia negra do Rio de Janeiro, uma poção que aliviasse suas dores e a tornasse bonita e jovem outra vez.

Uns dizem que custou todo o dinheiro que ela tinha juntado, outros, que o preço foi sua alma; de concreto, o que se sabe é que alguém lhe passou uma fórmula que teria o efeito desejado. Os principais componentes eram certas ervas e sangue humano morno, mais precisamente, de crianças ainda vivas.

Foi quando começou a raptar meninos pobres, filhos de escravos e de mendigos, e também a ficar de tocaia na Roda dos Expostos da Santa Casa, onde eram abandonados os bebês para adoção. Não há números exatos, mas foram dezenas as vítimas que ela sacrificou no lúgubre ritual de rejuvenescimento. O pavor tomou conta da população do Rio de Janeiro, cujas crianças passaram a ser trancadas em casa e a só sair na companhia de adultos.

Nossa personagem, nesta época, aparece nos registros do Intendente Geral de Polícia, desembargador Paulo Fernandes Vianna, como Bárbara dos Prazeres (por causa do oratório no Arco do Telles) e também como Bárbara "Onça" (referência à sua ferocidade). Parecem vir desse período as expressões: "cuidado que a bruxa está solta!" e "olha que a Onça está solta!".

Bárbara levava suas pequenas vítimas para a tapera em que morava, na Cidade Nova. Pendurava as crianças pelos pés com uma corda, as esfaqueava e postava-se embaixo delas para banhar-se no sangue que jorrava ainda quente dos corpinhos sem vida.

Talvez a criminosa mais procurada na cidade em todos os tempos, consta que viveu até 1830, quando simplesmente desapareceu. Nesse ano, surgiu um cadáver de mulher boiando próximo ao Largo do Paço, mas suas feições estavam irreconhecíveis. Alguns afirmaram que era Bárbara, mas outros não a identificaram.

Há quem suspeite (lenda urbana?) que ela continua viva até hoje, graças ao segredo da fórmula de rejuvenescimento. E mais: teria assumido a condição de feiticeira e aplicado a receita em alguns milionários, em troca de parte de suas fortunas.

Diz-se que ainda hoje, em certas madrugadas sem lua, quando já partiram os últimos garçons dos bares da Travessa do Comércio e cessou o movimento da boemia, escuta-se no beco a gargalhada de Bárbara Onça, a feiticeira, ecoando assustadoramente pelos vazios escuros do Arco do Telles. Brrrr!

Fonte: http://www.serqueira.com.br/mapas/feit2.htm

O saque do Rio de Janeiro

quarta-feira, 30 de março de 2011

Oi galera,


Estou postando no nosso blog, um texto super interessante que o Prof José Luiz (aquele do Passeio Público) encaminhou pra gente !!!
Aproveitem !!!

Lourdinha

O saque do Rio de Janeiro


Empenhados na difícil missão de sobreviver, cumprindo horário e adiando sonhos, os cariocas jamais param para pensar nisso ou mesmo imaginar, mas aconteceu: um dia, o Rio de Janeiro foi invadido, ocupado e só libertado mediante um pesado resgate.

Era, então, o mês de setembro de 1710, que tinha tudo para se tomar um setembro qualquer, desses que a historia não tem por que lembrar. Mas a cobiça de um certo capitão-de-fragata chamado Duclerc e o ódio oficial do Rei da França, Luís XIV - em represália ao governo de Portugal que assinara um tratado se aliando a Inglaterra, Áustria e Holanda contra a Fraa - mudaram o curso da historia como se muda o curso de um rio.

O Rio de Janeiro era porto de embarque para Portugal do ouro das Minas Gerais e a população de 12 mil almas tinha a fama de serem fazendeiros ricos e ociosos. O capitão Duclerc, com o apoio do rei Luís XIV, entrou na cidade e marchou com ares de general, comandou seus soldados, mas esbarrou numa população aguerrida: estudantes do Colégio da Sociedade de Jesus, do Morro do Castelo, frades do Carmo e do Santo Antonio, escravos, homens brancos e até moradores despreparados mas aguerridos, combateram, atirando sobre os saqueadores garrafas, peças pequenas da mobília, água, azeite fervente, enfim o que tivessem ao alcance das mãos. Resultado: o capitão, de cima de sua estratégia mal planejada e sua pompa, teve de render-se. Passou a viver de prisão em prisão numa "via crucis" de meses até ser assassinado na Rua da Candelária no dia 18 de março de 1711 por homens encapuzados.

O pior, porém, estava por vir, exatamente um ano depois, também no mês de setembro - Duclerc seria vingado. O insucesso da primeira expedão fez da segunda um exemplo de organização: formou-se uma empresa tendo à frente seis (6) armadores franceses ricos de Saint Malo, que destinaram 1.200.000 libras para a empreitada de saquear a colônia do Rio, uma das mais ricas do Brasil.

Portugal foi avisado pela Inglaterra dos preparativos que se faziam na França. A diplomacia portuguesa ainda tentou impedir o saque, pedindo a Inglaterra que enviasse uma esquadra a Brest, mas chegaram tarde demais. Comandada pelo almirante Rene Duguay- Trouin, a frota francesa de 17 navios com 742 bocas de fogo entrou na barra do Rio de Janeiro, se aproveitando do forte nevoeiro. Era a madrugada do dia 12 de setembro de 1711 e o pânico foi total. Desta vez a populão não demonstrou heroísmo, talvez pela fácil constatação da desvantagem em que estava. O efetivo francês montava em 5.396 homens enquanto a guarnição carioca tinha 2.270 praças.

O governador Francisco de Castro Morais prometera defender a cidade até a última gota de sangue, mas , em meio ao fogo infernal dos bombardeios, reuniu o juiz de fora, os oficiais da Câmara, os mestres de campo, os comandantes e em conselho resolveu deliberar a entrega da cidade. Feito isso, fugiu como tantas outras pessoas que aos milhares deixaram o Rio de Janeiro a pilhagem dos franceses. A fuga do governador trouxe-lhe, como conseqüência, a destituição do cargo e a condenação a pena de prisão perpétua, a ser cumprida na Índia. Mas teve uma recompensa histórica: o vencedor Rene Duguay- Trouin, em seu livro de memórias, o classificou como "homem de valor".

Voltando ao saque: foi tudo surpreendente e espantoso. Apropriaram-se do ouro da Casa dos Contos, obras de arte valiosas e objetos particulares. Arquivos foram revirados e queimados. E para tomar a vingança completa, o almirante Rene Duguay- Trouin ainda exigiu um resgate. Além de 100 caixas de açúcar e 200 bois, conseguiu, em dinheiro, algo em como de 610 mil cruzados. O dinheiro foi entregue por padres, mediadores, e segundo alguns historiadores, foi contado, moeda por moeda, na Rua da Quitanda, 89.

Voltando dessa viagem ao século XVIII, e preciso dizer que o Rio de Janeiro, apesar de tudo, se recuperou rapidamente em razão de sua condição de porto intermediário entre Lisboa e as serranias mineiras.

Bibliografia:

Cruls, Gastão. Aparência do Rio de Janeiro. 2 volumes. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1965

Corredor Cultural com a Vera e o José Luiz

sábado, 26 de março de 2011



Oi galera,

Tá até difícil de separar as fotos !!! Mas aí vão algumas das belezas que observamos no Corredor Cultural que, tão generosamente a Professora Verinha e o Professor José Luiz, nos ofereceram nesse sábado ensolarado (dia 26 de março), no Rio de Janeiro !
A caminhada começou na Praça XV, seguiu pela Rua do Comércio, Igreja N.S. dos Mercadores, Rua do Ouvidor, Primeiro de Março, onde vimos as Igrejas do Carmo e a Ordem Terceira do Carmo. Depois seguimos para o Palácio Tiradentes, contornamos o prédio do Fórum e fomos para a Ladeira da Misericórdia (e Igreja de N.S. de Bonsucesso). Dali seguimos para a Santa Casa, Igreja de Santa Luzia, Candelária e terminamos o circuito numa aula mais do que especial no Passeio Público !
Obrigada aos professores que se dispuseram a nos conduzir em mais este aprendizado, graciosamente !
Obrigada aos alunos de outros cursos e aos visitantes por partilharem e desfrutarem da nossa caminhada !
Espero que gostem das fotos !!!

Lourdinha












Sócrates

quarta-feira, 23 de março de 2011

O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu carácter.
Sócrates



Boa Noite,
Marcelle Viana

Visita aos Museus do Rio

sexta-feira, 18 de março de 2011



Oi galera,

Pro Vinicius não ficar achando que o blog não é dele, melhor eu me pronunciar rapidamente !!!
Eu não posso falar por mais ninguém mas, como eu estou (ainda) sem emprego, tudo que puder rolar de 0800, tá valendo !!!
A grande maioria dos museus tem pelo menos um dia da semana que a visita é de graça e, como eu sou uma apaixonada por museus, queria convidar aos que quiserem fazer parte dessa "Agenda Cultural", a me procurarem na turma para combinarmos as visitas !!!
A idéia é marcar o museu da vez e uma hora para nos encontrarmos !!!!
Vale lembrar que essas visitas valem pro ACCC (Atividades Culturais, Científicas e sai lá mais o que !!! rsrsrs)!!! É só levar o formulário pra algum funcionário do museu assinar !!!
Nesse final de semana, com Obana no Rio, eu achei que ia ficar enrolado pra combinar qq coisa. Pro próximo proponho uma visita ao Museu Nacional de Belas Artes que fica na Avenida Rio Branco.
Segue ainda uma lista de alguns dos museus que eu já conferi que dias funcionam gratis:

Museu Histórico Nacional
Praça Marechal Âncora, s/nº - Centro
Telefones: (21) 2550-9224/ 9220/ 2220-2328
Site: http://www.museuhistoriconacional.com.br
Possui um importante acervo histórico. São encontrados objetos e ambientações do período imperial, carruagens, pinturas históricas, além de uma farmácia homeopática do século XIX, entre outros.
Domingo é grátis

Museu da República
Rua do Catete, 153 - Catete
Telefones: (21) 2558-6350/ 2285-0795
Site: http://www.museudarepublica.org.br
O Museu da República, antes Palácio do Catete, serviu de moradia para o Barão de Nova Friburgo e posteriormente para o presidente Getúlio Vargas.

Domingo e quarta é grátis

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM
Avenida Infante Dom Henrique, 85 - Aterro - Centro
Telefones: (21) 2240-4944/ 4899
Possui acervo com mais de 10 mil obras de artistas consagrados, como Di Cavalcanti e Lygia Clark.

Gratuito às quartas-feiras das 15h às 18h30


Museu do Índio
Rua das Palmeiras, 55 - Botafogo
Telefones: (21) 2286-8899/ 0845
Site: http://www.museudoindio.gov.br
Constituído com o propósito de preservar a cultura indígena. A coleção é composta por cestas, esteiras, adornos, instrumentos musicais, entre outros.
Domingo é grátis

Beijinhos

Lourdinha

Modo de Produção Asiático, O Que É Etnocentrismo, e outras coisas...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Boa tarde, quem posta aqui mais uma vez é o Vinicius Uzêda (Já era Lourdinha, DOMINEI GERAL. HAHAHAHA). Trago hoje aqui a pedidos de um colega, o scan do texto Modo de Produção Asiático, do Ciro Cardoso. Trago não somente os scans, mas o texto na íntegra, cujo achei na internet, portanto, os links a seguir contém os scans e o texto na íntegra:

http://www.mediafire.com/?4xhtydmfr5w7xyd
http://www.mediafire.com/?r41z2apq7gg5h1e
http://www.mediafire.com/?2xtmi6sa21t5115

Bom, é isso aí, espero ter ajudado a quem precise. Qualquer coisa a mais se eu achar pela net, postarei aqui depois. Uma boa noite, e boa leituras.

Vinicius Uzêda - Anarquia!

Mapa das Paróquias, Uma Breve História da Praça XV, e outras coisas...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Boa noite! Quem posta aqui novamente é o Vinicius Uzêda. Sei que provavelmente vocês devem estar sentindo falta daqueles posts que eu faço, geralmente ENORMES, hahahahaha (ou não.). Mas, hoje por falta de tempo, trago apenas scans feitos de dois textos da História do Rio de Janeiro. O Mapa das Paróquias e Uma Breve História da Praça XV. Tirei scans dos textos do amigo Yuri, que gentilmente me cedeu os textos para que eu pudesse xerocar para mim, então pensei, nada mais justo que por aqui para quem precisar.

Existem mais textos necessários em Rio de Janeiro do que estes dois, porém, o Yuri só tinha estes dois. Quem tiver e puder por gentileza me emprestar para que eu tire scans dos outros, eu agradeço mutíssimo.

As Scans saíram EXATAMENTE do jeito que os textos estão. Qualquer erro, não é culpa minha, nem do Yuri, é culpa do lugar onde foi impresso. Abaixo segue o link para baixar os dois textos:

http://www.mediafire.com/?pogh0t31nxp3k0h

OBS: Não pensei que minhas curiosidades históricas acabaram! Hahahaha, estão apenas sendo produzidas com mais cuidado para que eu possa trazer algo interessante para cá. Espero ter ajudado...

Vinicius Uzêda - Anarquia!

Atlas Histórico Básico, Maria Beatriz Florenzano, e algumas considerações.

terça-feira, 15 de março de 2011

Boa tarde galera! Aqui quem posta mais uma vez é o Vinicius Uzêda (Pelo jeito daqui a pouco esse blog vai ser só meu, cadê a galera da turma?). Vim trazer hoje aqui pra vocês, uns scans que eu mesmo fiz hoje, um é o Atlas Histórico Básico, toda a parte de Ásia e Europa antiga até mais ou menos Medieval. A partir daí em diante, não necessitaremos mais o Altas, ao meu ver, visto que a compreensão é bem mais fácil, e o mundo naquela época é deveras mais organizado. O outro scan, é o capítulo inteiro da Grécia Antiga, do livro da Maria Beatriz Florenzado. Estarei disponibilizando os dois scans pelo servidor MEDIAFIRE, que é bem simples de baixar. São todas imagens em JPEG. Antes, algumas considerações:

Algumas páginas dos scans da Florenzado, estão um pouco tortas, e em algumas, o começo da página da esquerda está um pouco turva. Gostaria de ressaltar que os livros que usei para escanear, não eram meus. Além disso, eram novos. Tive o máximo de zelo ao escanear, porque sei que se fossem os meus livros emprestados, eu gostaria do mesmo tipo de zelo com um livro que não foi barato.

Devido a este fato, o excesso de cuidado fez com que alguns scans não ficassem tão bons quanto os outros, porém, eu li os scans, e pra mim pareceu bastante legível.


Segue então, o link para baixar os scans:

http://www.mediafire.com/?xgq667zbbob1gbs

Bom, é isso aí, espero que tenha ajudado todos os alunos, da mesma forma que me ajudou. Um obrigado especial a Giselle (Gisa) por ter me emprestado caridosamente os livros para eu escanear.

Vinicius Uzêda - Anarquia!

Download de Livros.

sábado, 12 de março de 2011

Olá, boa noite, quem posta aqui é o Vinicius Uzêda, neste final de carnaval (Graças a deus.) . Vim trazer hoje aqui para vocês, links de sites onde é possível baixar diversos livros, de diversos gêneros. Eu particularmente gosto de TER o livro, e lê-lo em mãos, porém, na pressa, e na maioria das vezes, na falta de dinheiro (porque vida de estudante, concordemos, não é lá essas mil maravilhas). Então, fica aqui os links para quem desejar baixar algum livro que não esteja encontrando, ou simplesmente não po$$a encontrá-lo no momento, se é que me entendem, hahahaha.

http://www.ebookcult.com.br/acervo/cat.php?cat=HIS
http://livroseafins.com/download-baixar-livros-gratis/
http://www.benderblog.com/livros-para-baixar-de-graca/
http://www.culturabrasil.pro.br/historiageral.htm

Um bom final de semana à todos,

Vinicius Uzêda.

Terráqueos.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Boa tarde galera, aqui quem posta é o Vinicius Uzêda, trazendo não uma curiosidade, mas uma reflexão. Eu acredito, que este espaço que temos não seja apenas pra despejarmos coisas que os professores dão, e curiosidades sobre o passado. É um espaço para discutirmos, debatermos, apresentarmos ideias aos nossos semelhantes, e é com essa premissa em mente que venho hoje aqui trazer um texto, na verdade, um trecho da legenda de um documentário chamado Earthlings (Que em livre tradução, traduz-se por Terráqueos.). O Documentário em si, aponta para o fato do homem desrespeitar constantemente a natureza, e os animais, principalmente os animais. Vamos a algumas observações antes de eu postar o texto, para que possamos compreender melhor meu post.

OBS: Não postarei imagens nesse post, porque algumas pessoas são sensíveis, e as imagens relacionadas a esse assunto geralmente são fortes.

OBS²: Postarei só um trecho da legenda, porque a legenda em si é ENORME. Eu tô editando a legenda inteira, para parecer-ser com um documento de texto normal, e assim que estiver pronto, enviarei pro e-mail da turma, e aqueles que quiserem podem ler o texto na íntegra (que é bem extenso.).

OBS³: No final do post, postarei o link para download do documentário e da legenda, para aqueles de estômago forte, que tiverem muita coragem e paciência (assim como eu), assistam o documentário por completo. (O que eu recomendo imensamente, devido ao enorme impacto visual.)

Dadas estas observações, sigamos então ao principal, o texto.

O que acontece nos abatedouros é uma variação do tema da exploração dos fracos pelos fortes.


Terráqueo.       Significado: "Aquele que habita a Terra".

Uma vez que todos nós habitamos a Terra, somos todos considerados terráqueos. Não há sexismo, racismo ou especismo no termo "terráqueo". Ele abrange cada um de nós: De sangue quente ou frio, mamífero, vertebrado ou invertebrado, pássaro, réptil, anfíbio, peixes e humanos. Humanos, então, não sendo a única espécie no planeta, compartilham este mundo com outros milhões de criaturas vivas, já que todos vivemos aqui juntos. Entretanto, é o terráqueo humano que tende a dominar a Terra. Freqüentemente tratando outros terráqueos e seres vivos como meros objetos. Isso é o que significa "especismo".

Por analogia ao racismo e ao sexismo, o termo "especismo" é um preconceito ou atitude tendenciosa em favor dos interesses dos membros de sua própria espécie e contra os membros de outras espécies. Se um ser sofre, não há justificação moral para se recusar a levar esse sofrimento em consideração. Não importa a natureza do ser, o princípio de igualdade requer que um sofrimento deva ser considerado igual a um sofrimento semelhante de qualquer outro ser. Racistas violam o princípio de igualdade dando maior valor aos interesses de sua própria raça, quando há conflito entre os seus interesses e o interesse de uma outra raça.

Sexistas violam o princípio de igualdade favorecendo os interesses de seu próprio sexo, e de forma similar, especistas permitem que os interesses de sua própria espécie sobreponham interesses maiores de membros de outras espécies. Em cada um dos casos, o padrão é idêntico. Eles estão entre os números da família humana que reconhece a imperativa moral do respeito: todos humanos são alguém e não coisas. Moralmente, tratamento desrespeitoso ocorre quando aqueles que se encontram no poder e têm uma relação de poder, tratam os menos poderosos como se fossem meros objetos. O estuprador faz isso com a sua vítima, o pedófilo faz isso com as crianças que ele molesta, o senhor faz isso com seu escravo.

Em cada um e em todos estes casos, humanos que têm poder exploram aqueles que não o têm. Pode o mesmo ser verdade para como os humanos tratam os outros animais ou outros terráqueos? Sem dúvida existem diferenças, uma vez que humanos e animais não são iguais em todos os aspectos. A questão da igualdade usa uma outra face. Concordamos que estes animais não têm todos os desejos que um humano tem. Concordamos que eles não compreendem tudo que nós humanos compreendemos.

No entanto, nós temos alguns desejos em comum, e compreendemos coisas que eles também compreendem. O desejos por comida e água, abrigo e companhia, liberdade de movimentos e de não sentir dor. Esses desejos são compartilhados por animais não-humanos e humanos. Como os humanos, muitos animais não-humanos entendem o mundo no qual vivem, senão eles não poderiam sobreviver. (A premissa de que o ser humano ser racional o difere dos outros animais selvagens acabou de se provar inválida, né?) Então, apesar de todas as diferenças, há igualdade. Como nós, esses animais incorporam o maravilhoso mistério da consciência. Como nós, eles não somente estão no mundo, mas estão cientes dele.

Como nós, eles são o centro psicológico de uma vida que é somente sua. Nestes princípios fundamentais, humanos estão lado a lado com porcos, vacas, galinhas e perus. Qual é nossa obrigação com esses animais? Como devemos tratá-los moralmente? São perguntas cujas respostas começam com o reconhecimento da nossa semelhança psicológica com eles.

O vencedor do Prêmio Nobel, Isaac Bashevis Singer, escreveu em seu livro de maior sucesso, "Enemies", o seguinte: "Por mais que Herman tivesse testemunhado o abate de animais e peixes, ele sempre tinha o mesmo pensamento: No seu comportamento em relação aos animais, todos homens são nazistas. A presunção com a qual o homem pode fazer o que quiser com outras espécies exemplifica as teorias racistas mais extremas, a lei do mais forte." A comparação com o Holocausto é intencional e óbvia. Um grupo de seres vivos angustia nas mãos de outro. Embora alguns possam argumentar que o sofrimento de animais não possa ser comparado ao sofrimento dos judeus e escravos, há, de fato, um paralelo. E para os prisioneiros e vítimas deste assassinato em massa, o seu holocausto está longe do fim. 


Bom, é isso, relfita por gentileza sobre o assunto, e julgue se você tem um animal de estimação, se está tratando-o bem, e provendo-lhe uma vida digna. O Link para download do documentário segue: 

http://www.megaupload.com/?d=7S50W43S

A legenda, tanto na forma de texto, como na forma de legenda, estarei enviado pro e-mail da turma, porque é bem leve. Também estarei disponibilizando os dois por download, no link abaixo, fiquem à vontade para decidir qual meio usar:


http://www.mediafire.com/?7rg423cex4dut5q

Se alguém estiver tendo problemas pra baixar, ou não souber como proceder, prontifico-me em ajudar por e-mail, ou MSN, fica a critério de quem quiser ajuda. uz.eda@hotmail.com é meu e-mail e MSN, se precisarem.

Lembrando que eu POSSUO no meu computador o documentário, já baixado e com legenda, aqueles que não puderem baixar, mas mesmo assim desejem assitir o documentário, só me emprestar um pendrive de no mínimo 1GB de memória, que eu ponho o filme numa boa.

E é isso aí pessoal, espero ter feito as senhoras e os senhores pensarem bastante sobre o assunto, desculpem-me pela extensão do post, mas como provavelmente já reparam, eu não costumo fazer posts que sejam pequenos, hahahaha.

Em tempo, se quiserem posteriormente debatê-lo comigo, estou sempre aberto a discussões. Um bom final da semana de Carnaval.

Vinicius Uzêda.

Dia Internacional da Mulher

terça-feira, 8 de março de 2011

Devido aos festejos carnavalescos, o Dia Internacional da Mulher passou (quase) batido. Vim trazer um pequeno texto sobre a origem dessa comemoração.



O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve. ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.
Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.
Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

Bom restinho de Carnaval a todos e um feliz Dia da Mulher a todas nós! 

Fonte do texto: http://www.portaldafamilia.org/datas/diadamulher/origem8demarco.shtml

Anna Beatriz G. Bertozzi.

Logo após os festejos, segue-se a penitencia.


Findados os festejos de momo, que tiveram origem anterior ao próprio Rei, podemos datar sua origem na antiga Grécia, e a comemoração era digamos, um grande bacanal, visto que um dos deuses homenageados era Baco, e como todas as suas comemorações essa não era diferente, regada a muito vinho e alguns(muitos), atos de bastante libertinagem.

Muitos séculos depois o Papa Gregório I, (bacante por natureza), resolveu tomar os festejos do carnaval como propriedade da igreja, e assim modificar a sua origem de festejo publico e livre de preceitos monoteístas, para uma festa comemorada a partir de cultos oficiais, onde eram banidas qualquer atividade que relembra-se a verdadeira origem da festa.
É claro que toda essa mudança não foi bem aceita aos olhos do povo, que não via todo esse pecado na festa, para eles eram apenas as comemorações das alegrias das colheitas.

No ano de 1545 durante o conselho de Trento, a Igreja resolveu que era melhor entregar a festa de volta ao povo, era festa pagã mesmo e ninguém conseguiria mudar isso, mas ai chega o tempo da discussão inicial, eles nunca dariam um ponto sem nó, como na outra grande festa Cristã ( o Natal), onde foi adota a data do maior festejo dos tempos pagãos(o Deus Sol), nessa eles não fariam diferente, entregaram a festa ao povo, mas ao fim da festa os apresentaram os 40 dias de preparação do corpo e da alma, para a Páscoa, (vamos lá gente tirando o véu), eles entregam a festa de volta o povo, dizendo assim: - Vocês terão sua festa pagã novamente, terão 4 dias da mais pura festa de Baco, da maneira que sempre foi, mas depois... virão 40 dias de punição corpórea e penitencia mental, nesses 40 dias vocês deveram se abster de todos os prazeres e de todas as vontades mundanas com o objetivo de preparar seu corpo e sua alma para o grande dia que é a Páscoa.

Por isso ao fim dos festejos do carnaval, pra ser mais exata na quarta-feira de cinzas (e eu nem quero imaginar o por que desse nome), inicia-se o tempo da quaresma.

Então pessoal agora que se finda o tempo do Carnaval, iniciem suas penitencias para o novo período de festejos, e esse é um longoooo período, A Quaresma.


Espero que tenham gostado do tema, e que inspire novas discussões.

Valquiria C R Velasco.'.

Curiosidades não tão gloriosas acerca da Idade Média.

domingo, 6 de março de 2011

Boa noite. No post de hoje trarei algumas curiosidades um tanto mal-cheirosas, mas não menos engraçadas, sobre a Idade Média.

- Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros. Porque? Na Idade Média, não existiam escovas e pastas de dente, perfumes, desodorantes, muitos menos papel higiênico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio. (Eu sinto MUITÍSSIMO por quem passava naquele lugar na hora errada.)

- Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene. (Vai uma salada aí?)

- Não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Vemos, nos filmes de hoje, nobres sendo abanados por seus súditos. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam pôr debaixo das saias, que propositalmente eram feitas para conter o odor das partes íntimas já que não havia higiene. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de, também, espantar os insetos.

- Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho, para eles, o início do verão. A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê de noiva explicada.

Desapontada? Eu também.
- Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente, "não jogue fora o bebê junto com a água do banho", que hoje usamos para os
mais apressadinhos.
Pensei mas não consegui achar uma legenda pra isso, seria muito humor negro.
- O telhado das casas não tinha forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a expressão "está chovendo canivete" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs". (De veio o infeliz canivete?)

Não é exatamente um bom cenário pro chá das cinco.


- Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada (lembremos-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão", numa espécie de narcolepsia, induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho. Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto e, assim, recolhia o corpo e preparava o enterro. Mas como saber que o cara não estava morto? O corpo era, então, colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.

Err, por acaso não teria um copo descartável aí, teria?
 - A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos retirados e postos em ossários e o túmulo utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Surgiu, assim, a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão usada por nós até os dias de hoje.

Ding-dong. Quem é? Ah, minha vida, seja bem-vinda.

- A Peste Negra na Europa ocorreu, porque as pessoas acreditavam que quem tivesse um gato era uma bruxa. Logo todos os gatos foram queimados, deixando os ratos (com as suas doenças) circular livremente e multiplicar-se.

De repente, ele não parece tão mal assim.
- Em 1152, Leonor, mulher de Luís VII, rei da França, brigou com ele, sob pretexto de que o rei raspara a barba. Divorciada, casou-se com Henrique II, rei da Inglaterra. Luís VII, não gostou, principalmente porque lhe foi exigido que devolvesse o dote e declarou guerra ao rival britânico. O conflito passou à História como a Guerra da Barba.


Naquela época meu querido, você seria excomungado, e possivelmente divorciado.

- Jane Seymour, terceira das seis mulheres com quem o rei Henrique VIII, da Inglaterra, se casou, morreu por falta de banho. Ela tinha fobia patológica de água e não deixou que suas criadas a banhassem depois que deu à luz o filho Eduardo VI. Pegou uma infecção e morreu em 12 dias, aos 28 anos. Henrique VIII encomendou para ela um funeral monumental, no Castelo de Windsor, onde anos depois ele também foi sepultado – Jane é a única das seis mulheres enterrada com o marido. Seu filho, Eduardo VI, foi coroado quando tinha 1 mês de idade e foi o primeiro monarca anglicano da Inglaterra. Morreu aos 16 anos.

Quem acha que o Rei Henrique VIII era assim como no The Tudors, está muito enganado.

Bom, é isso, espero que tenham gostado.

Vinicius Uzêda.

Origens do Carnaval (Entrudo)

sábado, 5 de março de 2011



Já na Idade Média, costumava-se comemorar o período carnavalesco em Portugal com toda uma série de brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente de "entrudos".
No Brasil, essa forma de brincar — que consistia num folguedo alegre mas violento — já pode ser notada em meados do século XVI, persistindo, com esse nome, até as primeiras décadas do século XX.
A denominação genérica de Entrudo, entretanto, engloba toda uma variedade de brincadeiras dispersas no tempo e no espaço. Aquilo que a maioria das obras descreve como Entrudo, é apenas a forma que essas brincadeiras adquiriram a partir de finais do século XVIII na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo aí, a brincadeira não se resumia a uma única forma. Havia, na verdade vários tipos de diversões que se modificavam de acordo com o local e com os grupos sociais envolvidos.

A batalha contra o Entrudo
A partir dos anos 1830, uma série de proibições se sucedem na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira.
Combatido como jogo selvagem, o entrudo continuou a existir com esse nome até as primeiras décadas do século XX e existe até hoje no espírito das brincadeiras carnavalescas mais agressivas, como a "pipoca" do carnaval baiano ou o "mela-mela" da folia de Olinda.


Agora que todos já conhecem as origens do Carnaval, aproveitem !!!!! Mas com segurança, heim galera !!!!!
Beijinhos e ótimo Carnaval pra todos !!!

Lourdinha

Conde Drácula.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Boa noite galera, quem posta aqui novamente é o Vinicius Uzêda. No clima já de pré-carnaval, vim trazer uma história que muitos não conhecem. Esse post vai falar sobre o REAL Conde Drácula, que acreditem ou não, realmente existiu. Mas, até que ponto é verdade, e até que ponto é mito? Veremos a seguir.

O Mito:

Bom, todo mundo aqui tá careca de conhecer a história do Drácula. Aliás, de todos os vampiros em geral né. Aquelas criaturas que transformam-se em morcegos, sugam sangue dos seres humanos para se alimentarem, tem medo de alho, medo da cruz, e etc. Pra quem não conhece, vampiros são mais ou menos assim nos filmes:


NÃO NÃO, DESCULPEM, EU QUIS DIZER, UM VAMPIRO DE VERDADE!!!
Ah, agora sim, um exemplo digno (e másculo) de um vampiro. A figura acima retrata o vampiro Nosferatu, do grande livro Dracula, De Bram Stoker. Mas, mito é mito, e o que interessa aqui é a história.

Origem do Drácula.


O verdadeiro Drácula, era um príncipe que viveu na Valáquia, chamado Vlad Draculea (Que posteriormente era conhecido por Vlad Tepes). Ele nasceu por volta do ano de 1431, na Transilvânia, na cidade de Sighisoara, Romênia (Schassburg, em alemão). Esta cidade está localizada a cerca de 40 quilômetros ao sul de Bistrita. A casa em que ele morou é identificada por uma placa, que identifica que seu pai, Dracul, morou ali de 1431 a 1435.


O Príncipe Vlad Tepes, o personagem histórico que deu origem ao mito do Drácula, foi governante da Wallachia em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476. O nome romeno Draculea (filho de Dracul) foi-lhe concedido pelo seu pai, Vlad III, chamado Vlad Dracul por pertencer à Ordem do Dragão (Uma fraternidade secreta militar e religiosa, cujo objetivo era proteger a igreja católica contra heresias).

A mãe de Drácula, princesa Cneajna, criou o jovem Drácula com o auxílio de suas damas de companhia, dentro de casa. O pai de Drácula tinha uma amante de nome Caltuna, que teve um filho também chamado Vlad. Esta mulher, posteriormente ingressou num mosteiro e o irmão de Vlad, ficou conhecido mais tarde como VLAD, O MONGE, por ter seguido a carreira religiosa. Naquela época, todos os filhos de um rei eram considerados legítimos, independente da mulher que os tinha.

Mas Porque Vlad Tepes?

Vlad Tepes ganhou o nome romeno Tepes, que significa Empalador, devido à forma como punia os seus inimigos, forma de tortura muito usada na altura. No empalamento, o corpo era trespassado por uma estaca de madeira sem tocar em nenhum órgao vital, o que fazia com que a pessoa sofresse terrivelmente por um período não inferior a 48 horas antes de morrer.


Mas como o Mito se uniu ao fato?

Assimilou-se pelo fato de que o Drácula do mito, e o Drácula REAL, têm a mesma sede de sangue. Só que no mito, o sangue era para a sobrevivência do Drácula, pois servia de alimento, e no real, a sede de sangue era pura vingança, ódio e rancor.

Mas pura vingança, ódio e rancor do que?

Vlad Dracul (O pai do Vlad Tepes) foi preso, acusado de deslealdade. Para salvar seu pescoço, o que fez? Deixou na cidade turca levando consigo como reféns, seus dois filhos: Vlad e Radu. Isso ocorreu em 1442. Os dois meninos ficaram sob prisão domiciliar no palácio do sultão. E é aí que começa uma série de eventos que irão desencadear na sede de sangue do Conde Drácula.

Esses anos de cativeiro, foram fundamentais na formação do seu caráter. Drácula passou a desprezar a vida e ter uma baixa estima pela natureza humana. Sabendo que ao menor deslize de seu pai, sua vida lhe seria simplesmente tirada, Drácula aprendeu cedo que em política, a moral é algo totalmente inútil (Valores que a gente vê até hoje aí né galera. Mentira ou verdade?). Porém, é relatado pelos seus captores que desenvolveu uma reputação de trapaceiro e ardiloso, insubordinando e bruto, inspirando medo aos seus próprios guardas.

Em seu interior, Vlad gravou dois pontos importantes, que se tornaram linhas a serem sempre seguidas: nunca confiar em homem nenhum novamente e a sua sede de vingança.

O pai de Drácula (Vlad Dracul), faleceu em 1447, vítima de uma emboscada por João Hunyadi. O irmão de Drácula, Radu Mircea, foi cegado com ferro em brasa e queimado vivo. Esses dois fatos também fortificaram a sede de vingança de Drácula que fugiu da corte turca em 1448 e após uma tentativa frustrada de tomar o trono Valáquio, fugiu para a Moldávia, governada pelo príncipe Bogdan, cujo filho, Estevão, era primo de Drácula.

Ali, Drácula ficou exilado até 1451, até Bogdan ser brutalmente assassinado. Sendo assim, Vlad, sem alternativas, apresentou-se a João Hunyadi, na Transilvânia. Por interesses políticos mútuos, Drácula e Hunyad se aproximaram de modo que Hunyad foi o último tutor de Drácula. Com ele, Drácula aprendeu muito sobre estratégia antiturca, pois participou de muitas campanhas contra os turcos em regiões que hoje conhecemos por Iugoslávia.

É difícil estabelecer estatísticas sobre aquela época, mas segundo relatos alemães, parece que em um de seus saques, quando matou um de seus rivais e empalou TODOS os habitantes da cidade de Amlas, Drácula matou cerca de vinte mil pessoas, entre mulheres, homens, crianças. Isso significa que morreram mais pessoas do que na conhecida NOITE DE SÃO BARTOLOMEU em Paris.

Bom, espero que o post não tenha ficado muito grande e cansativo, mas eu tentei resumir a história ao máximo que deu e ainda ter coerência. Para conferir a história na íntegra, com mais informações, o link que segue: http://www.adoravelnoite.com/vladtepes.html.

Um bom carnaval pra você,

Vinicius Uzêda.