Conde Drácula.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Boa noite galera, quem posta aqui novamente é o Vinicius Uzêda. No clima já de pré-carnaval, vim trazer uma história que muitos não conhecem. Esse post vai falar sobre o REAL Conde Drácula, que acreditem ou não, realmente existiu. Mas, até que ponto é verdade, e até que ponto é mito? Veremos a seguir.

O Mito:

Bom, todo mundo aqui tá careca de conhecer a história do Drácula. Aliás, de todos os vampiros em geral né. Aquelas criaturas que transformam-se em morcegos, sugam sangue dos seres humanos para se alimentarem, tem medo de alho, medo da cruz, e etc. Pra quem não conhece, vampiros são mais ou menos assim nos filmes:


NÃO NÃO, DESCULPEM, EU QUIS DIZER, UM VAMPIRO DE VERDADE!!!
Ah, agora sim, um exemplo digno (e másculo) de um vampiro. A figura acima retrata o vampiro Nosferatu, do grande livro Dracula, De Bram Stoker. Mas, mito é mito, e o que interessa aqui é a história.

Origem do Drácula.


O verdadeiro Drácula, era um príncipe que viveu na Valáquia, chamado Vlad Draculea (Que posteriormente era conhecido por Vlad Tepes). Ele nasceu por volta do ano de 1431, na Transilvânia, na cidade de Sighisoara, Romênia (Schassburg, em alemão). Esta cidade está localizada a cerca de 40 quilômetros ao sul de Bistrita. A casa em que ele morou é identificada por uma placa, que identifica que seu pai, Dracul, morou ali de 1431 a 1435.


O Príncipe Vlad Tepes, o personagem histórico que deu origem ao mito do Drácula, foi governante da Wallachia em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476. O nome romeno Draculea (filho de Dracul) foi-lhe concedido pelo seu pai, Vlad III, chamado Vlad Dracul por pertencer à Ordem do Dragão (Uma fraternidade secreta militar e religiosa, cujo objetivo era proteger a igreja católica contra heresias).

A mãe de Drácula, princesa Cneajna, criou o jovem Drácula com o auxílio de suas damas de companhia, dentro de casa. O pai de Drácula tinha uma amante de nome Caltuna, que teve um filho também chamado Vlad. Esta mulher, posteriormente ingressou num mosteiro e o irmão de Vlad, ficou conhecido mais tarde como VLAD, O MONGE, por ter seguido a carreira religiosa. Naquela época, todos os filhos de um rei eram considerados legítimos, independente da mulher que os tinha.

Mas Porque Vlad Tepes?

Vlad Tepes ganhou o nome romeno Tepes, que significa Empalador, devido à forma como punia os seus inimigos, forma de tortura muito usada na altura. No empalamento, o corpo era trespassado por uma estaca de madeira sem tocar em nenhum órgao vital, o que fazia com que a pessoa sofresse terrivelmente por um período não inferior a 48 horas antes de morrer.


Mas como o Mito se uniu ao fato?

Assimilou-se pelo fato de que o Drácula do mito, e o Drácula REAL, têm a mesma sede de sangue. Só que no mito, o sangue era para a sobrevivência do Drácula, pois servia de alimento, e no real, a sede de sangue era pura vingança, ódio e rancor.

Mas pura vingança, ódio e rancor do que?

Vlad Dracul (O pai do Vlad Tepes) foi preso, acusado de deslealdade. Para salvar seu pescoço, o que fez? Deixou na cidade turca levando consigo como reféns, seus dois filhos: Vlad e Radu. Isso ocorreu em 1442. Os dois meninos ficaram sob prisão domiciliar no palácio do sultão. E é aí que começa uma série de eventos que irão desencadear na sede de sangue do Conde Drácula.

Esses anos de cativeiro, foram fundamentais na formação do seu caráter. Drácula passou a desprezar a vida e ter uma baixa estima pela natureza humana. Sabendo que ao menor deslize de seu pai, sua vida lhe seria simplesmente tirada, Drácula aprendeu cedo que em política, a moral é algo totalmente inútil (Valores que a gente vê até hoje aí né galera. Mentira ou verdade?). Porém, é relatado pelos seus captores que desenvolveu uma reputação de trapaceiro e ardiloso, insubordinando e bruto, inspirando medo aos seus próprios guardas.

Em seu interior, Vlad gravou dois pontos importantes, que se tornaram linhas a serem sempre seguidas: nunca confiar em homem nenhum novamente e a sua sede de vingança.

O pai de Drácula (Vlad Dracul), faleceu em 1447, vítima de uma emboscada por João Hunyadi. O irmão de Drácula, Radu Mircea, foi cegado com ferro em brasa e queimado vivo. Esses dois fatos também fortificaram a sede de vingança de Drácula que fugiu da corte turca em 1448 e após uma tentativa frustrada de tomar o trono Valáquio, fugiu para a Moldávia, governada pelo príncipe Bogdan, cujo filho, Estevão, era primo de Drácula.

Ali, Drácula ficou exilado até 1451, até Bogdan ser brutalmente assassinado. Sendo assim, Vlad, sem alternativas, apresentou-se a João Hunyadi, na Transilvânia. Por interesses políticos mútuos, Drácula e Hunyad se aproximaram de modo que Hunyad foi o último tutor de Drácula. Com ele, Drácula aprendeu muito sobre estratégia antiturca, pois participou de muitas campanhas contra os turcos em regiões que hoje conhecemos por Iugoslávia.

É difícil estabelecer estatísticas sobre aquela época, mas segundo relatos alemães, parece que em um de seus saques, quando matou um de seus rivais e empalou TODOS os habitantes da cidade de Amlas, Drácula matou cerca de vinte mil pessoas, entre mulheres, homens, crianças. Isso significa que morreram mais pessoas do que na conhecida NOITE DE SÃO BARTOLOMEU em Paris.

Bom, espero que o post não tenha ficado muito grande e cansativo, mas eu tentei resumir a história ao máximo que deu e ainda ter coerência. Para conferir a história na íntegra, com mais informações, o link que segue: http://www.adoravelnoite.com/vladtepes.html.

Um bom carnaval pra você,

Vinicius Uzêda.

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